Natal Pasqualetti Neto*

 

 

As prensas mecânicas convencionais necessitam de uma embreagem para fazer o acoplamento do volante com o eixo de acionamento, durante sua operação, e de um freio para o engate do eixo de acionamento com a estrutura, para a sua parada.

 

Antigamente, as prensas mecânicas utilizavam um sistema de freio e embreagem separados e com acionamento pneumático.

 

 

 

O sistema de freio e embreagem pneumáticos necessita de manutenção em períodos regulares para a verificação e troca dos elementos de fricção.

 

O sistema de freio e embreagem pneumáticos tem o seu resfriamento feito pelo ar ambiente e, por este motivo, o número de acionamentos por minuto deste sistema é limitado.

 

Por serem separados, é necessário fazer o sincronismo do acionamento do freio com o da embreagem.

 

Com o passar do tempo, e a necessidade de aumentar os acionamentos feitos por minuto, as prensas passaram a usar o sistema de freio e embreagem hidráulicos. Neste caso, o acionamento é hidráulico e o resfriamento do sistema é realizado por banho de óleo.

 

Este sistema não requer manutenção mecânica dos elementos de fricção (vida longa) por ser resfriado em banho de óleo, mas sim inspeção de desgaste.

 

 

 

Posteriormente, as prensas em geral passaram a utilizar os sistemas de freio e embreagem combinados. O freio e embreagem combinados consistem em um conjunto único, montado ao lado da embreagem.

 

Por ser um conjunto único, os sistemas de freio e embreagem combinados não necessitam de sincronismo.

 

Os sistemas de freio e embreagem combinados podem ser de três tipos:

 

• Freio e embreagem combinados pneumáticos (acionamento pneumático e o resfriamento a ar ambiente ocorre através de aletas presentes na carcaça);

 

 

 

 

• Freio e embreagem combinados hidráulicos (acionamento hidráulico e o resfriamento é feito por banho de óleo);

 

 

 

• Freio e embreagem combinados pneumáticos em banho de óleo (acionamento pneumático e resfriamento a óleo).

 

 

Este sistema de freio e embreagem tem um custo menor que o sistema totalmente hidráulico, mas proporciona as vantagens do resfriamento em banho de óleo.

 

 

 

 

 

 

 

*Natal Pasqualetti Neto é engenheiro mecânico pós-graduado em Automação Industrial pelo Centro Universitário FEI (São Bernardo do Campo, SP). Sócio Proprietário da NATAL Treinamento e Consultoria – www.natal.eng.br.

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