A Fani Metais e Acessórios tem revisado e implementado melhorias no processo de desenvolvimento dos metais e acessórios na fundição, em Ferraz de Vasconcelos, SP, e na fábrica, localizada no bairro Vila Carrão em São Paulo. No setor de galvanoplastia, por exemplo, a Fani desenvolveu uma estação para tratar 100% da água utilizada. Mais da metade (60%) retorna ao sistema para ser reutilizada.

Os metais e acessórios da marca são majoritariamente fabricados a partir de ligas de latão e cobre, metais não contaminantes. Cerca de 30% são reutilizados graças à coleta de que é gerado de cavacos e aparas no processo.

“Também compramos sucatas de metal de parceiros recicladores para compor o nosso volume e todo esse material é destinado para uma usina, que o transforma em barras para serem utilizadas novamente. Já os pingos de metal e até o pó que é varrido do chão da fundição, apesar de não voltarem para nosso processo produtivo, são destinados à reciclagem”, complementa Rafaela Palmira, gerente de compras da Fani Metais e Acessórios.

A retirada e a reciclagem de todo material que não é reutilizado na empresa, como a areia da fundição, por exemplo, são feitas por parceiros. O mesmo ocorre com os produtos químicos contaminantes usados no processo do banho galvânico.

“Esse banho é feito dentro de nossa galvanoplastia com estrutura e EPIs adequados e supervisão de um químico. Todos os produtos químicos são comprados de empresas certificadas pelos órgãos governamentais responsáveis e ficam encarregadas pela entrega e, posteriormente, a retirada das bombonas (tambores) contaminadas para um descarte adequado”, explica Rafaela.

Os fornos da empresa são de indução elétrica e toda a fumaça gerada na fundição passa por uma espécie de “lavador de gases” para remover os resíduos sólidos e não dispersar metais pesados na atmosfera, tornando-se um material apto para a reutilização por uma empresa parceira.

Para minimizar o desperdício de água, as torneiras dos banheiros da fábrica e da fundição possuem sensores de abertura/fechamento. A meta é reduzir 10 m³ da média de consumo mensal, que hoje é de 68 m³ na fundição e 135 m³ na fábrica.

“O objetivo é estudar todo processo administrativo, comercial, produtivo e logístico para verificar o que precisamos corrigir, em que podemos melhorar e o que está certo, conduzindo discurso e prática em prol da Fani, do meio ambiente e da sociedade”, conclui Thiago Cristofani, diretor-geral da Fani Metais e Acessórios.

Há mais de três décadas atuando no segmento de metais e acessórios para banheiros, lavabos, cozinhas, área de serviço e áreas externas, a Fani conta com um parque industrial próprio, uma fundição e dois grandes galpões para estoque, totalizando mais de 25.000 m² de produção e 300 colaboradores.



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