A Gardner Denver, empresa de origem norte-americana com mais de 160 anos de atuação no mercado e filial em Jundiaí, SP, fabricante de uma linha completa de sopradores, vem registrando um crescimento significativo no Brasil nos últimos anos. No período de 2017 a 2021, a alta foi de 350%. “Estamos em uma fase excepcional”, disse o gerente de vendas Leandro Yoshimura (foto), durante a Fenasan, feira de saneamento realizada de 13 a 15 de setembro em São Paulo. “Em 2022 não será diferente. Atingimos nossas metas internas já na virada do semestre”, afirmou. Para o próximo ano a empresa já está planejando lançamentos de novos produtos e parcerias. Além das companhias de água e esgoto públicas e privadas, a Gardner Denver atende os mercados industriais e de condomínios residenciais e de empresas.

“O nosso portfólio é o mais amplo do mercado. Temos diversas tecnologias e opções de configurações que facilitam a instalação e reduzem os custos de operação”, disse o gerente. A empresa fornece uma linha completa de sopradores, desde os modelos de pequeno porte até 0,5 CV, com a linha de bombas lineares Thomas de 0,5 a 12,5 CV com os compressores de palhetas seca; 1,5 a 40 CV com os sopradores de canal lateral Elmo, até sopradores de lóbulos para aplicações de maior vazão e do tipo parafuso, que podem chegar a 500, 600 CV.

Segundo o executivo, o carro-chefe para aplicações em ETEs é a linha trilobular RBS, devido à excelente relação custo/benefício. “A maioria das estações de tratamento no Brasil trabalham com diferencial de pressão de 200 a 700 mbar, faixa plenamente atendida pelos sopradores RBS, de custo mais acessível”, diz. Os modelos mais sofisticados, como do tipo parafuso, realmente oferecem alto desempenho e eficiência energética, mas são voltados para aplicações de maior pressão.

Os sopradores RBS eram antes comercializados exclusivamente com a marca italiana Robuschi, adquirida pela Gardner em 2011, e até então com fabricação em Piracicaba, SP. Oferecem vantagens como menores níveis de ruídos, redução das vibrações das caixas de engrenagens e rolamentos, além da redução da pulsação do fluxo de saída do gás/ar com o sistema low-pulse, que por meio de ranhuras internas no corpo, permite introduzir uma quantidade controlada de gás/ar e o aumento gradual de pressão. As vazões são até 30% maiores que dos sopradores bilobulares. Os equipamentos podem ser fornecidos em cabines com painéis removíveis laterais e superiores que facilitam a inspeção e manutenção, além de compartimento acústico com painel de isolamento de ruído.

“Temos engenharia e suporte técnico que ajudam a selecionar e dimensionar o melhor soprador para cada aplicação”, afirmou. A empresa conta com estoque próprio de equipamentos e fabricação local de peças e acessórios.



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