A Aegea, companhia de saneamento privado, e o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, fecharam uma parceria para adesão da companhia ao Programa Floresta Viva, iniciativa liderada pelo banco que apoia projetos em biomas brasileiros, protegendo mananciais e realizando reflorestamentos.
A estrutura é de um matchfunding, ou seja, para cada R$ 1 do setor privado, o banco coloca outro R$ 1. Dessa forma, o aporte de R$ 5 milhões da Aegea totalizará um investimento de R$ 10 milhões para programas de reflorestamento nas Bacias Guariroba e Cabeceiras do Pantanal e no Sistema Lagunar de Maricá-Guarapina e na Área de Proteção Ambiental do Rio Suruí, no Rio de Janeiro.
Com a adesão ao Programa Floresta Viva, a Aegea reafirma o seu compromisso com a proteção ambiental e amplia suas ações voltadas à preservação do clima, via captura do carbono pela natureza, à manutenção da biodiversidade, preservação do solo e aumento da resiliência hídrica nos biomas onde está presente, uma vez que o reflorestamento é uma das formas mais eficazes de preservar os recursos hídricos nas bacias hidrográficas de todo o país. Por meio da parceria serão restaurados 200 hectares em importantes regiões onde a Aegea está presente no Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“Essa iniciativa vem ao encontro do nosso pilar de proteção ao meio ambiente, com a ampliação da resiliência hídrica através da recuperação florestal das bacias hidrográficas em regiões em que estamos presentes”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea.
“O Floresta Viva é uma iniciativa que vai gerar lucro ambiental, climático e econômico para seus doadores, com valiosos impactos sociais para as comunidades. A Aegea é mais uma empresa que acredita e atua com o BNDES na nova economia da sustentabilidade. Com ela, já são 15 as instituições parceiras do Banco que juntas potencializam seus esforços e caminham para o futuro”, comemora Gustavo Montezano, presidente do BNDES.
Lançado em novembro de 2021, o Floresta Viva é uma iniciativa voltada para a restauração ecológica de biomas brasileiros com foco na formação de corredores ecológicos e recuperação de bacias hidrográficas. A meta original de investimento era de R$ 500 milhões ao longo de sete anos, com até 50% de recursos do Banco. Esse valor total foi superado em 37% e já chegou a R$ 686,27 milhões. A iniciativa tem como finalidade a execução de projetos para aumento da cobertura vegetal com espécies nativas em todos os biomas brasileiros, além do fortalecimento da estrutura técnica e de gestão da cadeia produtiva do setor de restauração ecológica.
Os resultados esperados são a redução de processos erosivos, a preservação da biodiversidade, a manutenção de recursos hídricos e a melhoria do microclima.
Com o matchfunding, o BNDES pretende alcançar R$ 1 bilhão de investimentos, atingir entre 32 mil e 66 mil hectares de área restaurada, e retirar até 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, considerando um ciclo de crescimento da vegetação de 25 anos.
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