A empresa alemã de produtos químicos especiais Lanxess está reorganizando os negócios de tecnologias de tratamento de água: a empresa se concentrará em resinas de troca iônica e pretende crescer principalmente nos mercados de aplicações de ponta, como biotecnologia, semicondutores e remoção de metais para indústria de baterias. Como parte dessa decisão, a Lanxess está vendendo a área de membranas de osmose reversa para o grupo francês Suez, especializado em gerenciamento sustentável de recursos. O acordo foi assinado no dia 15 de julho. O valor não foi divulgado. A transação deve ser concluída até o final do ano.
“O negócio de membranas não se encaixa mais no nosso foco estratégico em produtos químicos especiais”, disse Matthias Zachert, Presidente do Conselho de Administração da Lanxess. “Estamos convencidos de que, sob o guarda-chuva da Suez, a empresa possui as condições necessárias para desenvolver todo o seu potencial de crescimento no futuro.”
As membranas, que desempenham um papel importante no tratamento de água salobra e marinha, são fabricadas pela Lanxess em sua unidade em Bitterfeld, Alemanha. A Suez assumirá essa planta e as instalações de pesquisa com todos os funcionários. Em 2019, o negócio gerou vendas da ordem de dois dígitos de milhões de euros. A Lanxess expandirá ainda mais seus negócios de resinas de troca iônica. A empresa planeja investir entre 80 e 120 milhões de euros para construir uma nova instalação nos próximos cinco anos, com capacidade de produção entre 20 mil e 30 mil m3. A localização exata será definida em breve. Atualmente, a empresa de produtos químicos especiais fabrica resinas de troca iônica em suas instalações em Leverkusen e Bitterfeld, na Alemanha, e Jhagadia, Índia.
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