A italiana De Nora, tradicional fabricante de sistemas eletroquímicos que completou 100 anos em 2023, aposta na crescente preocupação com a segurança ocupacional e nos transportes para aumentar as vendas dos seus sistemas geradores de hipoclorito de sódio on-site Posiclor.
Segundo a engenheira de propostas da empresa, Mayara Dainese (foto), muitas vezes por falta de informação há muitas companhias de saneamento ainda dando preferência ao gás cloro, cujo transporte e manipulação têm risco elevado. “Por falta de divulgação, elas não sabem que podem ter uma opção muito mais segura e econômica no médio prazo”, diz.
Com tecnologia de eletrocloração a partir da salmoura (sal a 96,7% de pureza mais água), o sistema, segundo Mayara, se paga no médio prazo, a depender do uso, por conta de seu custo operacional baixo. “O cliente só vai precisar da pilha de sal, da água especificada e de eletricidade, que não vai sofrer oscilações por conta do nosso retificador”, diz.
O consumo de eletricidade do sistema é em média de 4,5 kWh por kg de cloro produzido. O retificador converte a corrente alternada da rede elétrica para corrente contínua demandada no processo eletroquímico.
A empresa tem geradores, fabricados em Sorocaba, SP, para atender demandas de 3 kg até 690 kg de cloro ativo por dia, que podem ser modulados em série para atender qualquer tipo de necessidade de desinfecção.
Além da vantagem competitiva de segurança contra o gás cloro, a coordenadora também destaca que os geradores da De Nora têm sistema de segurança para diluição do hidrogênio (subproduto do processo, inflamável e explosivo).
O sistema é composto por detectores do gás, sopradores para diluição no reservatório do hipoclorito e sistema de exaustão para a atmosfera. “Sabemos que muitos dos nossos concorrentes não têm esse cuidado”, revela.
A tecnologia de geração on-site, segundo Mayara, apesar do custo de aquisição, também é mais vantajosa no longo prazo contra a opção de compra do hipoclorito de sódio a 12%, que fica armazenado para diluição na hora da dosagem do tratamento. “Comercialmente não vai valer a pena; vai ficar mais caro do que ter um gerador próprio”, afirma.
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