A Plena Alimentos, empresa do segmento de proteína bovina, de Pará de Minas, MG, adotou a solução da Superbac, especializada em biotecnologia, com o desafio de introduzir microrganismos na sua ETE - Estação de Tratamento de Efluentes, a fim de aumentar a eficiência em degradação de parâmetros importantes, como a DBO.

De acordo com Cláudio Junio de Oliveira (foto), supervisor de meio ambiente da Plena Alimentos, o frigorífico passou a usar o Bio Gran WT da Superbac em 2021 e de lá para cá os resultados foram excelentes. “Aplicamos os produtos no biodigestor e na lagoa de aeração e conseguimos aumentar a capacidade de tratamento, mantendo a eficiência em remoção de DBO e DQO, acima de 95%”, explica o executivo.

A escolha auxilia no atendimento à legislação ambiental, contribui com o aumento da capacidade da ETE com potencial de redução de custos com Capex (despesas de capitais) e diminui o consumo de produtos químicos e o lançamento no meio ambiente, além de gerar a redução de lodo orgânico, promovendo a queda de custos operacionais. 

O uso da biotecnologia em ETEs é capaz de reduzir, em média, 30% da geração do volume de lodo orgânico produzido, diminuindo o envio para os já sobrecarregados aterros sanitários. Segundo Monique Zorzim, gerente de novos negócios da Superbac, a economia gerada ao aplicar microrganismos pode ser extremamente significativa, dependendo do segmento e da operação da empresa. “Frigoríficos e laticínios, por exemplo, podem economizar centenas de milhares de reais por ano, além de melhorarem a qualidade e eficiência de seus processos e serem mais valorizados por mostrarem que levam à sério a filosofia ESG, respeitando a legislação ambiental”, conclui.