A Reduc - Refinaria Duque de Caxias da Petrobras iniciou a adoção de água de reúso para manter pressurizado o sistema de atendimento a emergências. Em julho, a Rede de Água de Combate a Emergências (Race) foi conectada à Unidade de Tratamento de Águas da refinaria, registrando uma vazão de reúso média de 90 m³/h, o que representa entre 4% e 5% do consumo de água bruta da Reduc.
A iniciativa está alinhada ao objetivo de reduzir em 30% a captação de água doce nas operações da Petrobras até 2025, um dos 10 compromissos de sustentabilidade assumidos no Plano Estratégico 2020-2024. Além disso, deve gerar uma economia estimada em R$ 1,5 milhão/ano.
“A utilização da água de reúso na rede de combate a emergências é resultado de uma parceria entre a Reduc e o Cenpes - Centro de Pesquisas da Petrobras e abre caminho para que outras unidades operacionais da companhia implementem a modalidade para o efluente tratado”, explica o gerente de Águas e Efluentes da Reduc, Alexandre Rodrigues Cezar.
Em 2019, o volume de reúso na Petrobras foi de 82,2 milhões de m³, o que corresponde a 34,4% da demanda total de água doce. Esse volume reutilizado seria o suficiente para abastecer, por exemplo, a cidade de Porto Alegre por um ano.
Para que possa ser usada em sistemas de combate a incêndio, por exemplo, a água não pode conter resíduo de óleo ou de outras substâncias incompatíveis com a produção de espuma. Testes realizados na água tratada demonstraram que o efluente possui as características exigidas para sua destinação ao sistema de combate a emergências. Prevista para 2021, a próxima ação de reúso na Reduc é como água de reposição das torres de resfriamento, que representará um reaproveitamento de até 450 m³/h.
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