As empresas associadas ao Cofic instaladas no Polo de Camaçari, na Bahia, e em sua área de influência investem cada vez mais para redução do consumo e reúso nas suas operações.
A Braskem economizou um total de 1,05 bilhão de litros nos últimos dois anos com a redução de perdas de água de resfriamento na planta de olefinas. Por suas ações voltadas para a eficiência hídrica nas plantas, a Braskem é considerada uma das empresas da indústria química que menos consomem água no mundo, de acordo com dados do ICCA - International Council of Chemical Associations.
A Bridgestone começou a investir nas iniciativas de redução do consumo e reúso na planta do Polo de Camaçari em 2021 e, gradativamente, está aumentando esse volume. Em 2021, a empresa reutilizou 1384 m3, em 2022 ampliou para 2393 m3 e, em 2023 alcançou 10.129 m3, computando um volume de 13.906 m3 de água de reúso em seus processos nos últimos três anos. Os principais investimentos estão na Estação de Tratamento de Água Pluvial e na Estação de Tratamento de Efluentes - ambas têm o objetivo de tratar a água da chuva captada e o efluente gerado, respectivamente, em uma água de processo em condições de ser reutilizada nas torres de resfriamento.
A Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, registrou uma redução em 2023 de 10% do consumo total de água da refinaria em relação a 2022. Foram 1525 m3/h contra 1685 m3/h, uma economia de 1,4 bilhão de litros de água no ano, equivalente ao consumo, por um ano, de uma cidade de 30 mil habitantes. Para 2024, a meta de redução de água é de 5% em relação a 2023.
Houve também redução do consumo da Embasa em 27% e aumento da utilização em 30% da água oriunda das represas de Catu e Coreia, contribuindo para a eficiência hídrica da Refinaria de Mataripe. As principais iniciativas que promoveram essa redução foram a minimização das purgas (impurezas) das torres de resfriamento, mapeamento e saneamento de vazamentos de água, além da recuperação de sistemas de reaproveitamento das unidades de tratamento de água.
Na Dow, o principal projeto é a captação de água da chuva, utilizada no processo produtivo em Aratu. Outro projeto interno em andamento é o de avaliação da integridade das linhas de água e oportunidades, junto às plantas, para a redução do consumo. “A partir desse projeto realizamos o trabalho de divisão dos principais circuitos de água do site, atualizamos o mapeamento detalhado da malha de água e garantimos o controle dessas linhas pelas inspeções de confiabilidade, evitando possíveis falhas e vazamentos de água. Além disso, com o apoio de uma empresa externa, conduzimos um estudo detalhado para identificar oportunidades de redução de consumo, assim como a utilização de novas tecnologias que permitirão que o site de Aratu seja sustentável pelas próximas décadas”, informa Pedro Pessoa, gerente de Sustentabilidade na Dow para Poliuretanos.
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