O cenário nacional mostra que mais de 32 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e cerca de 90 milhões vivem sem coleta de esgoto, enquanto apenas 52,2% do esgoto gerado é tratado. Desta forma, a exposição ambiental ao esgoto e a falta de água tratada provocam doenças que abalam a saúde dos habitantes. Segundo informações do Datasus de 2022, que aparecem no Painel Saneamento Brasil, iniciativa do Instituto Trata Brasil que visa levar mais informações aos brasileiros para que tenham acesso à situação do saneamento nas cidades onde moram e verifiquem se possuem o atendimento apropriado em relação a este serviço, houve cerca de 191 mil internações por doenças de veiculação hídrica.
Na vida dos trabalhadores, a recorrência de doenças associadas à falta de saneamento tem implicações diretas na saúde e, consequentemente, resulta em um desempenho produtivo pior em sua atividade econômica, o que acaba afetando a carreira profissional e o potencial de renda que eles poderiam alcançar no mercado de trabalho.
Segundo dados do IBGE, a renda média das pessoas com saneamento é de R$ 3359,12, enquanto aqueles que não têm acesso ao básico é de R$ 2103,59, uma diferença de R$ 1255,53, valor próximo ao salário mínimo de R$ 1412, definido pelo Governo Federal em 2024.
As reduções de doenças de veiculação hídrica têm efeitos sobre a economia que vão além da redução de despesas na área da saúde e dos desperdícios com dias não trabalhados. A melhoria da saúde eleva de forma sistemática a produtividade dos trabalhadores, potencializando as atividades econômicas no país.
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