A Iguá vai investir R$ 250 milhões na dragagem no Complexo Lagunar da Barra e de Jacarepaguá, RJ, e com o início oficial das obras lança o movimento “Juntos pela vida das lagoas”. Em paralelo à intervenção, a concessionária promoverá a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação do complexo lagunar e como ela está diretamente ligada a bons hábitos que podem ser incorporados no nosso dia a dia. A obra tem duração prevista de 36 meses.
O objetivo principal da intervenção é recuperar os canais naturais de conexão das lagoas com o mar e os espelhos d’água, que hoje se encontram assoreados, devido a décadas de descarte de lixo e esgoto irregulares. Para otimizar a destinação do material dragado, a maior parte dele será usado para o preenchimento de cavidades localizadas em alguns pontos das lagoas. Essas cavidades foram criadas devido a retirada de material usado no processo de urbanização da região e hoje dificultam o fluxo de água e acumulam material orgânico, que entra em processo de decomposição e causa o mau cheiro no local.
Outra parte do material dragado será aproveitado para criar três novos espaços de manguezal. A Iguá planeja, ao longo de toda a intervenção, recuperar mais de 3 km de margens da Lagoa da Tijuca e plantar cerca de 165 mil mudas de espécies nativas, colaborando com o equilíbrio do ecossistema da região. As novas mudas vão se unir aos quatro hectares de manguezal recuperados pela concessionária desde 2021, com 50 mil mudas plantadas e outras 30 mil que já estão sendo cultivadas.
“O principal objetivo da dragagem é o restabelecimento do fluxo de água das lagoas. Por conta do assoreamento, hoje algumas partes das lagoas possuem apenas 30 cm de profundidade e isso dificulta essa troca com o oceano, o que é o natural. Essa obra é um dos grandes legados que a Iguá vai deixar para a toda a cidade. Estamos dando início a um evento histórico”, comenta Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro.
A dragagem é o pontapé inicial para um processo de revitalização do Complexo Lagunar e começará na Lagoa da Tijuca, nas proximidades do Condomínio Península. Por lá, os equipamentos ficarão por cerca de 24 meses. Ao longo dos próximos três anos, a dragagem passará ainda pelas Lagoas de Jacarepaguá, do Camorim e pelos Canais de Marapendi e Joatinga.
A iniciativa “Juntos pela Vida das Lagoas” engloba, além da obra de dragagem, uma série de ações da concessionária que vão contribuir para a redução do volume de esgoto e sedimentos lançados de forma irregular nas águas da região. Entre elas estão a implementação dos Coletores de Tempo Seco (CTS), dispositivos que interceptam o esgoto despejado nas galerias de água da chuva, destinando para a rede coletora formal, e a expansão de rede coletora de esgoto em vários pontos de sua área de concessão.
“A dragagem é uma importante etapa dentro de um conjunto de ações que estamos executando. Mas o sucesso da revitalização do complexo lagunar depende de um esforço coletivo. É preciso uma mudança de comportamento, desde a necessidade da conexão correta às redes de esgoto ao consumo consciente e descarte correto de lixo. Em apenas dois anos atuando no complexo lagunar, retiramos quase 200 toneladas de lixo, entre pneus, eletrodomésticos, brinquedos e muito plástico. É um número assustador em um espaço tão curto de tempo”, reforça Lucas Arrosti.
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