Campinas, SP, teve autorização para contratar financiamento no valor de R$ 354,1 milhões para a execução de novas obras de saneamento. O anúncio foi feito na apresentação do Novo PAC Seleções: Cidades Sustentáveis e Resilientes, Infraestrutura Social e Inclusiva e Água Para Todos.

O financiamento é oriundo do FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e será empregado na implantação do sistema de esgotamento sanitário da região do Guará, na construção de cinco subadutoras e na modernização da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto Samambaia.

“Essas obras representam um incremento no saneamento da cidade. Vamos expandir o atendimento à população com água e esgoto para garantir que a Sanasa continue oferecendo serviços de qualidade”, afirma o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.

A obra consiste na construção de quase 10 km de coletores tronco, estação elevatória e 30,5 km de redes coletoras de esgoto. O efluente vai ser encaminhado para a ETE de Barão Geraldo, que já foi dimensionada para recebê-lo.

Na ETE Samambaia, em operação desde o ano 2000, vai ser adotada a tecnologia de membranas ultrafiltrantes e a otimização dos equipamentos.

Em relação ao abastecimento de água, a subadutora Norte III fará a interligação das ETAs - Estações de Tratamento de Água 3 e 4 aos reservatórios do Taquaral, com 8,1 km de extensão; a subadutora Campo Grande terá 6,4 km de extensão e interligará os reservatórios do Campo Grande, localizados no Satélite Íris, ao bairro São Judas Tadeu; a terceira, Zona Sul-São Bernardo, vai interligar as ETAs 1 e 2 à região do bairro São Bernardo; a subadutora Eulina-Padre Anchieta, com 11,2 km, fará a interligação dos reservatórios do Jardim Eulina para ampliar o abastecimento do bairro Padre Anchieta; e por fim, a subadutora Sousas-Joaquim Egídio vai interligar o reservatório das ETAs 3 e 4, conhecido como Pulmão, até os distritos e terá 5,8 km de extensão. Com essas obras, 426 mil moradores serão beneficiados.

Campinas universalizou o saneamento 10 anos antes do previsto pelo Marco Legal do Saneamento (14.026/2021). Hoje, o índice de atendimento de água na cidade é de 99,84%; de coleta de esgoto é de 96,42% e de tratamento, 94%. A lei determina que a população deve ser atendida com 99% de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.



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