A Alibra Ingredientes, com atuação na indústria alimentícia, acaba de anunciar o lançamento de sua nova ETE - Estação de Tratamento de Efluentes. Fruto de um investimento de R$ 15 milhões, a estrutura tem a capacidade total prevista para tratamento de 200 m³/dia de água, resultando somente em resíduos que podem ser reutilizados na compostagem, garantindo uma produção, que hoje representa mais de 40 mil toneladas por ano, com zero impacto ao meio ambiente.

A nova ETE trata, inicialmente, uma vazão de 100 m³/dia de água e foi projetada para atender aos padrões do IAT - Instituto Água e Terra. Para isso, a companhia adotou tecnologia de membranas de ultrafiltração e o sistema MBR. Todo o processo é automatizado, utilizando CLPs - Controladores Lógicos Programáveis, instrumentação e acionamentos automáticos.

Localizada próxima a um bairro residencial adjacente à fábrica da Alibra, em Marechal Cândido Rondon, PR, a operação da ETE foi projetada para acontecer sem odor e com baixo nível de ruído, promovendo um ambiente saudável para os moradores vizinhos. Mais do que isso, o projeto foi desenhado para excluir a destinação de resíduos para aterro industrial, transformando-os em adubo e possibilitando que não haja também passivo ambiental na região.

O lançamento da estrutura acontece ainda em consonância com as exigências corporativas modernas. “Por meio do lançamento, reafirmamos nosso compromisso com a sustentabilidade e com a comunidade local. A iniciativa está alinhada com as expectativas do mercado e dos consumidores, que buscam cada vez mais produtos e serviços de empresas responsáveis”, afirma Everton Kaufmann, diretor de operações da Alibra.

Essa inovação não apenas minimiza o impacto ambiental, mas também otimiza os processos produtivos, gerando uma economia significativa para a empresa, que reduz em 40% os custos com tratamento de efluentes, o que representa uma economia anual de R$ 600 mil para a Alibra. O resultado vai ao encontro do estudo recente da McKinsey, que constatou que 33% das empresas que integraram práticas sustentáveis para melhorar a eficiência operacional conseguiram cortar custos, e registraram um aumento de 19% no faturamento em comparação ao ano anterior.

“Mesmo com a estrutura já em operação, seguimos constantemente avaliando os processos para assegurar a eficácia do tratamento e a sustentabilidade do projeto a longo prazo. O nosso desejo agora é de concluir a expansão até outubro de 2024, dobrando nossa capacidade de tratamento e elevando a nossa meta. A ETE é mais um esforço da Alibra tendo como prioridade os nossos valores e o compromisso com a sustentabilidade e a inovação”, conclui Kaufmann.



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