Os interessados em concorrer ao programa de apoio científico e tecnológico PIPE (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas) ganharam um novo benefício. A iniciativa da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) direcionada a startups e pequenas empresas que lidam com inovação agora está recebendo propostas em fluxo contínuo, aposentando o esquema antigo de calendário com quatro chamadas anuais.

A novidade permite que os empreendedores tenham seus projetos analisados de forma imediata, além de poderem reapresentá-los a qualquer momento após revisão se forem negados, proporcionando mais agilidade a todo o processo. As propostas submetidas a este formato podem ser de fase 1 (teste de conceito de ideia) e 2 (desenvolvimento da pesquisa). O novo formato PIPE Invest também está contemplado. Este modelo oferece fundos suplementares a projetos fase 2 de sucesso comprovado, visando aprimorar a tecnologia e acelerar a inserção no mercado caso haja interesse de um ou mais parceiros privados. 

Outra alteração importante definida pela FAPESP diz respeito à forma de submissão indireta de projetos da fase 2. Com a mudança, o pesquisador deve, em primeiro lugar, submeter uma solicitação de mudança do tipo “Outra” no projeto da fase 1, anexando a documentação exigida, para que seja autorizado a enviar a proposta completa no SAGe (Sistema de Apoio à Gestão).

No que diz respeito à propriedade intelectual, os modelos anteriores de acordos foram substituídos por um novo documento, intitulado Termo sobre Propriedade Intelectual e Compromisso de Compartilhamento de Resultados.

Crédito foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP



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