Independentemente dos rumos que a economia local venha a assumir, a virada de ano é sempre um momento para se pensar no que o futuro próximo nos reserva. E não é diferente no setor metalmecânico, em especial o de usinagem. Em uma busca rápida pelas opiniões de fabricantes e analistas internacionais de mercado, é possível levantar tópicos gerais como automatização de tarefas, retenção de talentos, custos da energia, economia de materiais e quebra das cadeias de suprimento.
Alguns deles expressam reais tendências, outros demonstram a preocupação dos empresários com o contexto político-econômico global, sobre o qual estamos longe de ter ingerência. No entanto, quando se trata de tendências em termos de tecnologia, é possível acompanhar de perto as perspectivas e até mesmo apostar em algumas delas.
A usinagem de alta velocidade, por exemplo, é um assunto que pede atenção nos tempos que estão por vir, movida pelas expectativas do mercado consumidor de peças, que demanda cada vez mais precisão e qualidade na fabricação. E as tecnologias que sustentam essa tendência também serão valorizadas, a exemplo da fixação de ferramentas, da precisão no acionamento, do monitoramento e da compensação de vibrtações do equipamento.
E para dar apoio à evolução dos equipamentos e da sua operação, a pesquisa acadêmica estreita relações com o meio industrial a cada dia, a exemplo do que pode ser verificado nos artigos técnicos desta edição, obtidos junto a autores brasileiros atuantes na pesquisa de ponta em usinagem. Um deles (página 14) trata do desenvolvimento de um algoritmo para prever o tempo real do processo de usinagem em equipamentos CNC, um subsídio de valor inestimável para uma boa gestão dos ambientes industriais, o qual permite mapear com precisão aspectos como custos, alocação de equipamentos, prazos de entrega, manutenção da máquina e desgaste de ferramentas de corte, entre outros, trazendo previsibilidade para o processo de produção.
Já na seção de Notas e Informações (página 6), há destaque para o desenvolvimento de fluidos de corte com base na observação minuciosa das características do cavaco removido nesse processo, informação que retroalimenta a pesquisa para a criação de fluidos de melhor desempenho. E entre os guias desta edição figuram as empresas que garantem no mercado nacional a oferta de retificadoras cilíndricas, microferramentas e insumos para a operação de eletroerosão. Assim, os profissionais da usinagem poderão ter nesta edição o auxílio necessário à escolha dos meios práticos e o conhecimento necessário às suas rotinas de trabalho, a ponto de torná-las atuais, dentro das projeções para este novo ano.
Hellen Corina de Oliveira e Souza
Diretora de redação
hellen.souza@arandaeditora.com.b
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