Adalberto Rezende, da redação
A fabricante de ferramentas para furação de metais OSG, com matriz global no Japão e filial brasileira em Bragança Paulista (SP), está trazendo para o mercado brasileiro a linha de brocas para furação de peças metálicas ADO, as quais são recomendadas para trabalhos complementares à usinagem de blocos e barras de aço, bem como para a furação de chapas, perfis, entre outros.
As brocas pertencentes a esta série apresentam design que possibilita um melhor escoamento do cavaco em relação a ferramentas de corte rotativo tradicionais, isso graças à sua face que tem formato curvo e que conta com amplas áreas de canal. Além disso, possuem duplas guias, que promovem uma maior estabilidade do conjunto da ferramenta, e o design de sua face também proporciona baixa resistência ao corte quando em contato com a superfície da peça a ser furada.
Sobre a melhor saída de cavacos, o que é um dos desafios nos processos de usinagem, Bruno Silva, com atuação na área de vendas e de assistência técnica da OSG no Brasil, informou que o melhor fluxo ocorre devido à quebra dos cavacos acontecer em diversas partes, o que leva à obtenção de fragmentos muito pequenos.
Esse tipo de design foi denominado por Bruno como “R Gash”, o qual, segundo ele, “diminui demais a força da ferramenta quando ela está fazendo o corte, e isso também faz com que o cavaco saia bem”. Bruno também comentou sobre o tipo de revestimento aplicado às novas brocas, chamado de “EgiAs”. De acordo com ele, o revestimento contribui para que não ocorra o acúmulo de calor, tanto na ferramenta quanto na área sob perfuração. Ele é composto por uma camada nano-periódica e por outra que apresenta alta resistência ao desgaste.
Refrigeração interna
A linha de brocas que passou a ser comercializada pela OSG no País é composta por modelos que contam com sistema de refrigeração interna, sendo recomendadas para diversos tipos de furação de peças metálicas usinadas.
A companhia fornecerá ferramentas com diâmetro de 2 mm até 20 mm, além de brocas-piloto com diâmetro de 2 mm até 12,5 mm. Essas últimas são projetadas e indicadas para trabalhos que envolvam furações iniciais, ou seja, que são realizadas em etapas, aumentando-se gradualmente o diâmetro das brocas, até que o furo apresente o diâmetro desejado.
Bruno Silva sugeriu, no caso de uso de brocas-piloto longas, por exemplo, que “sempre é bom deixar o sistema de distribuição de fluido de corte operar até o final da furação para que os cavacos sejam removidos adequadamente dos furos”.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4481-7800 e pelo endereço eletrônico https://www.linkedin.com/in/brunosilva87.
Imagens: OSG
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