A norte-americana Hewlett Packard (HP) agora tem disponíveis comercialmente no mercado brasileiro os seus modelos MultiJet Fusion de impressoras 3D, a partir de uma parceria firmada com a SKA (São Leopoldo, RS), escolhida devido à sua forte atuação no mercado de software e automação para o setor industrial.
A duas empresas trabalharam juntas na implementação e instalação de sistemas de impressão 3D da HP na Flex (Sorocaba, SP), multinacional que fornece serviços de manufatura de componentes eletrônicos para diversos segmentos da indústria, e agora passou a usar a manufatura aditiva sob demanda na fabricação de peças individuais ou famílias de peças.
As impressoras da linha MultiJet Fusion se destinam à impressão de peças em material plástico, especialmente para setores como o de eletroeletrônicos, automobilístico, aeronáutico e de saúde. Podem ser usadas tanto para a fabricação de produtos finais como componentes, pré-séries e protótipos. Mas como a personalização de itens é o ponto forte da impressão 3D, a HP implementou na MultiJet Fusion recursos para a impressão de diversas peças diferentes ao mesmo tempo, inclusive coloridas, com velocidade até dez vezes maior do que modelos com tecnologia similar, o que garante a impressão de milhares de peças com a mesma precisão.
As propriedades dos componentes são controladas em cada nível do voxel, o que permite criar produtos antes inconcebíveis, com propriedades físicas como rigidez, flexibilidade, condutibilidade, cores e texturas variáveis.
De acordo com Cláudio Raupp, presidente da HP no Brasil, espera-se que o mercado latino-americano de impressão 3D cresça a uma taxa anual de 25% ao ano num futuro próximo, e o mercado brasileiro é o principal motor desse indicador. Atualmente a fabricação de impressoras 3D da HP está baseada em Singapura. “Porém, uma das características da impressora 3D é que ela pode reproduzir cerca de 145 peças dela mesma, o que torna viável a sua produção local” , afirmou Raupp.
Mais Notícias PI
Pesquisa global feita por consultoria britânica sugere a redução do consumo de impressoras 3D para fins industriais, em contraposição ao aumento expressivo do uso dos modelos de entrada. A pesquisa prevê, porém, que deverá ocorrer em breve uma retomada das compras da indústria.
22/10/2024
Nova pesquisa feita junto aos transformadores por injeção mostrou que aumentou o uso de células robotizadas no chão de fábrica, e também da manufatura aditiva (impressão 3D), utilizada principalmente para o desenvolvimento de produtos.
22/10/2024
A empresa alemã cedeu para o instituto espanhol Aimplas um equipamento Freeformer, que executa a impressão 3D de peças a partir de grânulos convencionais. O propósito é pesquisar o desempenho de materias plásticos em aplicações da área médica.
29/10/2024