A holandesa Meaf Machines, fabricante de linhas de extrusão de chapas, iniciou testes com uma unidade de espumação desenvolvida pela suíça Promix, que promove a expansão física de formulações poliméricas a partir da introdução de CO2 ou N2, promovendo reduções de densidade dos produtos finais que vão de 5% a 70%, com a consequente economia de matéria-prima.
A unidade pode ser instalada em extrusoras de diferentes fabricantes e consiste em uma estação de dosagem de gás; uso da tecnologia de mistura e resfriamento P1, patenteada pela empresa, que melhora o desempenho dos produtos finais; modificação nas matrizes e instalação de medidores de viscosidade em linha. Antes do comissionamento, uma unidade de teste necessita ser instalada para treinamento e verificação dos resultados.
No caso da Meaf, a partir deste mês ela orientará os usuários de seus equipamentos sobre as possibilidades de economia de material que a instalação da nova unidade oferece. "A espumação física oferece um potencial significativo de economia de material para processos de extrusão e a Promix está definindo novos padrões na fabricação de produtos espumados com uma estrutura microcelular muito homogênea e estabilidade de processo sem precedentes, usando agentes físicos de expansão ecologicamente corretos”, afirmou Roald de Bruijne, gerente de vendas da Meaf. Dependendo da aplicação, podem ser obtidas reduções de densidade de 5 a mais de 30%.
As novas linhas de extrusão da Meaf estão sendo projetadas e construídas para acomodar as tecnologias mais recentes, tais como espuma física e capacidade de processar uma ampla variedade de materiais para embalagem, incluindo PET, PE, GPPS, PS, PP, PLA e outros graus biodegradáveis.
Redução de custos
Na extrusão de chapas e filmes, o principal custo de produção é, de longe, a matéria-prima, que muitas vezes ultrapassa 70% das despesas totais de produção, geralmente seguida pelo consumo de energia. Portanto, cada fabricante está procurando reduzir seus custos gerais de produção economizando na matéria-prima. Uma abordagem é aumentar a quantidade de material reciclado ou usar cargas inertes como o CaCO3. ‘‘Para reduzir ainda mais os custos associados à matéria-prima, precisa ser feito algo mais, e é aqui que entra a espumação física. Ela não só reduz em 20% esses custos em comparação com o processo convencional, como reduz o peso geral de 10 a 30%, e a embalagem pode ser 100% reciclável”, explicou Roald.
Usando a espumação física, chapas espumadas e não espumadas podem ser produzidas na mesma linha, inclusive com multicamadas A/B/A, onde a camada A é composta por resina não espumada sólida e a camada B consiste em material espumado.
Fotos: Meaf
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