Foi conectada na China a segunda maior usina solar fotovoltaica do mundo, na região noroeste do país, em área desértica da província de Qinghai. Com 2,2 GW de potência instalada, a usina da estatal chinesa Huanghe Hydropower Development só perde em capacidade para a indiana Bhadia Solar Park, com 2,5 GW, cuja instalação integral foi concluída no fim de 2019.
Com investimento total de US$ 2,2 bilhões, a usina é integrada com sistema de armazenamento de energia de 202,86 MW/MWh de capacidade e foi conectada a uma linha de ultra-alta tensão de corrente contínua (UATCC) de 800 kV, que faz a transmissão da energia do oeste da China para o densamente povoado leste do país. A construção da usina foi iniciada em novembro de 2019 e concluída em setembro e o sistema de armazenamento levou quatro meses para ser instalado.
A linha de UATCC, de 1600 quilômetros, tem capacidade de transmissão de 8 GW. O projeto, que inclui as duas estações conversoras, foi concebido para maximizar o consumo de energia renovável, pois os recursos solares na China são distribuídos de forma desigual por região. A meta do país é reforçar a agenda de transição energética e desenvolver economicamente a região oeste com os empreendimentos.
Os módulos da usina solar em Qinghai são monocristalinos bifaciais, mas o fabricante ou fabricantes não foram revelados pelos empreendedores. A Sungrow forneceu 900 MW de inversores modelo SG250HX 1500 V, cuja tecnologia permitiu a adoção de função de gerenciamento de energia de submatriz incorporada que pode ser usada para controlar a saída de energia solar e de armazenamento, permitindo mais precisão das previsões da geração solar.
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