A SPIC Brasil comprou 70% da participação acionária de dois projetos solares da Canadian Solar que serão instalados no Brasil. Com o acordo, as duas empresas se comprometeram a investir mais de R$ 2 bilhões nas usinas solares fotovoltaicas, que juntas somam potência instalada de 738 MWp e cuja entrada em operação está prevista para o fim de 2023.
Com início de ambas as obras programado para o fim deste ano, a maior UFV será a Marangatu, no município de Brasileira, no Piauí, com capacidade instalada de 446 MWp. A outra, a Panati-Sitiá, será implementada em Jaguaretama, no Ceará, com 292 MWp. As duas usinas vão ocupar área total aproximada de 2.200 hectares.
Segundo comunicado das empresas, cerca de 75% da energia gerada pelas UFVs Marangatu e Panati-Sitiá já estão negociadas em PPAs de longo prazo e o restante será comercializado de forma pulverizada no mercado livre. Além disso, as empresas também afirmam que, quando em operação, as usinas serão as maiores da fonte solar FV instaladas no país, gerando energia suficiente para suprir mais de 900 mil residências/ano no Brasil.
Com a conclusão da venda da participação majoritária dos projetos, a Canadian Solar contabiliza a monetização de 2,3 GWp vendidos em usinas solares em escala de utilities no Brasil. A empresa ainda tem um pipeline remanescente de 1,6 GWp de projetos solares para ser contratados.
“O grupo SPIC já possui vasta experiência na implementação de projetos solares, sendo um dos principais concorrentes no setor em todo o mundo. Essa aquisição marca o primeiro investimento solar da empresa no Brasil e a parceria com a Canadian Solar é estratégica”, disse a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick. A conclusão do acordo entre as empresas ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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