Ainda sob ritmo acelerado de crescimento, a fonte solar fotovoltaica ultrapassou a marca de 22 GW de potência instalada no Brasil, incluindo a geração centralizada e a distribuída. Isso já equivale a 10,8 % da matriz elétrica do País, mantendo a geração solar na terceira colocação e a encostando na segunda colocada, a fonte eólica, que está com 23 GW de capacidade.
Segundo a Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, de janeiro até a metade de novembro a fonte cresceu 59,4%, saltando de 13,8 GW para os atuais 22 GW. Nos últimos 150 dias, o ritmo de crescimento se mantém na ordem de 1 GW por mês. Em julho, o total era de 16,4 GW; em agosto, 17,5 GW; setembro, 18,6 GW; e em outubro, 21,1 GW. De acordo com a entidade, em breve a fonte fotovoltaica ocupará a segunda posição da matriz elétrica nacional.
Em usinas solares centralizadas, o País já soma mais de 7 GW de potência instalada. Segundo a Absolar, essas usinas de grande porte trouxeram ao País cerca de R$ 31,2 bilhões em novos investimentos e mais de 210 mil empregos acumulados, além de arrecadar aos cofres públicos R$ 10,8 bilhões.
Em geração distribuída, são 15 GW de potência instalada, com aproximadamente 1,4 milhão de instalações no País. Isso equivale a cerca de R$ 82,9 bilhões em investimentos, R$ 24,9 bilhões em arrecadação e mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A fonte solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração distribuída no País, que ainda envolvem usinas a biogás, biomassa, hídrica e eólicas de pequeno porte
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