A lubrificação/refrigeração nas operações de corte de metal tem a finalidade de refrigerar a área de contato da ferramenta com a peça e, assim, aumentar a vida da ferramenta e possibilitar maior velocidade de corte. Devido à necessidade de utilizar esta técnica, hoje há muitas formulações de óleos e técnicas de lubrificação para cada tipo de material e de ferramenta utilizados na usinagem.
Entretanto, uma preocupação das indústrias é reduzir custos e, ao mesmo tempo, atender os elevados padrões de qualidade impostos pelo mercado. Minimizar e até mesmo eliminar a utilização dos fluidos de corte nos processos de usinagem são oportunidades importantes para a redução de custos[2].
Entre os aspectos positivos da usinagem sem fluido incluem-se as reduções do choque térmico, das trincas e dos lascamentos, principalmente nas usinagens que utilizam pastilhas cerâmicas com corte interrompido. Além disso, o cavaco obtido já está seco e pronto para ser vendido ou reciclado, ao contrário do cavaco molhado, que requer processamento e filtragem[3].
A técnica apresentada neste artigo é denominada de mínima quantidade de lubrificante (MQL) e foi aplicada na usinagem com pastilhas de nitreto cúbico de boro (CBN). Os processos de usinagem com pastilhas de CBN normalmente não usam lubrificantes porque este material é extremamente sensível a choques térmicos. Como é utilizado na usinagem de peças já com tratamento térmico (temperadas), as temperaturas atingidas são muito elevadas[8].
O avanço e a automação dos processos de corte, bem como o desenvolvimento dos novos materiais, permitiu que peças e componentes mecânicos fossem fabricados com alta precisão e complexidade, em linhas de produção mais rápidas e eficientes.
Porém, para obter esse resultado, é necessário selecionar tanto a ferramenta de corte quanto o sistema de lubrificação/refrigeração mais adequados para o processo[1].
No processo em análise para este estudo de caso, a peça possui parte do corpo temperada, o qual foi usinado com ferramentas de CBN e sem lubrificação/refrigeração (a seco). Ao término desta usinagem, foi realizado um furo na parte do corpo da peça sem tratamento térmico, utilizando lubrificação/refrigeração abundante, indispensável neste tipo de processo.
Durante a usinagem do material temperado, as ferramentas de CBN atingiram temperaturas elevadas e, ao iniciar a etapa de furação, o óleo lubrificante respingou nas pastilhas, que ainda se encontravam com a temperatura elevada. Isso gerou microtrincas, devido ao choque térmico sofrido.
Sistema de lubrificação
A lubrificação consiste em introduzir uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa substância, normalmente um óleo ou uma graxa, impede o contato direto entre as superfícies sólidas. Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, entre uma superfície sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies é bastante reduzido.
Além dessa redução do atrito, se a substância lubrificante for selecionada corretamente, são alcançados objetivos como menor dissipação de energia na forma de calor e redução da temperatura (pois o lubrificante também refrigera), além de reduções da corrosão, de vibrações, de ruídos e de desgaste[9].
Sistema MQL
A utilização da técnica de mínima quantidade de lubrificação (MQL, do inglês minimal quantity lubrification) revelou-se uma alternativa muito vantajosa relativamente à lubrificação abundante no corte para diversos tipos de processos de usinagem. Consiste em utilizar uma pequena quantidade de óleo de corte sem resíduo pulverizado sobre a peça usinada, exatamente no ponto de contato com a ferramenta.
Por esta técnica, a função de lubrificação é assegurada pelo óleo e a de refrigeração, mesmo que pequena, pelo ar comprimido. Esta pequena quantidade de óleo (1/8) é suficiente para reduzir o atrito no corte e diminuir a tendência à aderência em materiais com tais características[4].
O princípio básico de funcionamento do sistema MQL consiste no arrastamento de uma pequena quantidade de lubrificante por uma corrente de ar comprimido dirigido sobre a zona de corte. Esse arrastamento provoca a atomização do lubrificante, fazendo com que a sua distribuição na zona de corte seja uniforme[5].
A utilização de MQL aumenta de duas a 20 vezes a vida útil da ferramenta, em comparação com a usinagem de lubrificação abundante, devido ao lubrificante ser aplicado exatamente onde ele é necessário. A tecnologia MQL produz uma faixa de temperaturas mais constante, como evidenciado por relatórios produzidos pela Associação Alemã de Engenheiros[11].
Além das vantagens econômicas e de processo, a técnica MQL apresenta benefícios ecológicos e para a saúde dos operadores, a exemplo de:
não há problemas de descarte de refugo associados ao lubrificante,
o cavaco é seco e pode ser reciclado sem processamento adicional,
não há ameaça ao potencial hídrico, do ar ou do solo,
não há desperdício de água,
não há ingrediente nocivo (alcoóis graxos, óleos ésteres naturais) e
não deixa o piso escorregadio[11].
Ferramentas de usinagem
Nem sempre é possível produzir peças e componentes para máquinas e equipamentos dentro do formato ou com as dimensões que se necessita. Uma das maneiras de se dar forma à peça é o uso de ferramentas de corte que retiram o excesso de matéria-prima na forma de cavacos, até atingir as dimensões e formas necessárias.
Muitas vezes, o processo de usinagem é utilizado para dar acabamento à peça, em tarefas de ajustes finais e regularização da superfície. Com isso, são removidos defeitos superficiais que gerariam atrito ou, ainda, a oxidação proveniente do processamento[12].
As características do material com o qual a ferramenta é fabricada vão determinar as condições em que ela poderá ser operada com máxima eficiência[10].
CBN
Material relativamente jovem, introduzido nos anos 50 e mais largamente nos anos 80, o nitreto cúbico de boro (CBN) consegue atender à exigência de estabilidade e potência da máquina-ferramenta. É uma forma alotrópica sintética do nitreto de boro, obtida sob condições de altas pressões e altas temperaturas (HPHT).
O CBN geralmente é obtido a partir do nitreto hexagonal de boro (HBN), outro produto artificial. Os compactos sinterizados de CBN também são produzidos em condições de altas pressões e altas temperaturas, na faixa de 6 a 8 GPa e entre 1.800 e 2.300 K, juntamente com os ligantes apropriados, em tempos que variam até 30 minutos[13].
Como características principais do CBN podem ser citadas a dureza elevada, alta resistência a quente, sensibilidade a choques térmicos, excelente resistência ao desgaste, ser relativamente quebradiço, alto custo e excelente qualidade superficial da peça usinada[7].
O nitreto cúbico de boro é somente superado pelo diamante em termos de dureza, como ma-
Figura 1 – Componente do eixo de rodas
terial comercialmente aplicado na indústria. Seu principal uso está relacionado à usinagem de aços endurecidos (até 98 HRC), desbaste e acabamento, cortes severos e interrompidos, peças de ferro fundido coquilhado, usinagem de aços forjados, componentes com superfície endurecida e ligas de alta resistência a quente. Atualmente, o CBN também é conhecido comercialmente pelos nomes de Amborite, Sumiboron e Borazon[13].
Material e métodos
Para cumprir o objetivo desse trabalho, foi adquirido um sistema de refrigeração MQL para a operação de torneamento duro. O processo foi realizado no acabamento da peça em estudo, apresentada na figura 1, que é um componente do eixo de rodas de máquinas agrícolas.
O componente é produzido com o aço SAE 8642H e torneado com ferramentas de CBN. A usinagem do material endurecido é realizada a seco, mas o processo de furação necessita ser lubrificado para reduzir o atrito entre a ferramenta e a peça e, consequentemente, reduzir o calor na área de corte. Como
Figura 2 – Ferramentas utilizadas no torneamento de material endurecido
o sistema de refrigeração da máquina possui alta vazão de líquido lubrificante, as pastilhas de CBN acabam sendo impregnadas e o consequente choque térmico reduz drasticamente a sua vida útil.
O atual sistema de refrigeração da máquina de torneamento duro (por emulsão de lubrifi cante) será substituído pelo sistema MQL, para executar a lubrifi cação da furação no componente em estudo. A substituição tem o intuito de aumentar a vida útil das pastilhas de CBN e evitar avarias por microtrincas. Dessa forma, cairá o investimento com aquisição de ferramentas.
A usinagem do eixo da roda tem como fi nalidade o acabamento superfi cial e dimensionamento preciso, o que torna este processo especial por se tratar também de corte interrompido em material com dureza em torno de 54 HRC. O torneamento duro ocorre ao longo do corpo da peça, e uma usinagem posterior de furação fi naliza o processo. São utilizadas quatro ferramentas de CBN para acabamento e uma broca Sumochan, da Iscar, para o processo de furação no fl ange da peça sem tratamento térmico (figura 2).
A usinagem é iniciada com a ferramenta T11, de descrição comercial RNGN090300S-01525 CBN050C, que é responsável pelo acabamento da área dentada do componente do eixo. Em seguida, entra a ferramenta T01, de descrição comercial TNGX110308S-01525-WZ -CBN050C, que executa o acabamento de parte do corpo da peça e do raio na base. A próxima operação utiliza a ferramenta T02, cuja descrição comercial é DNGA150408 T01030 AWH 7015 e é responsável pelo acabamento do rebaixo do corpo da peça e chanfros.
A usinagem com CBN é finalizada com a ferramenta T03, comercialmente conhecida por TM123-GE01-446083, que executa o rebaixo na área dentada do componente do eixo de roda.
Depois de realizadas todas as operações, chega-se ao objetivo deste trabalho. A seguir, inicia-se a operação de furação que utiliza a ferramenta T04, de descrição comercial Broca DCN 170-051-20A-3D, que utiliza a ponteira de metal duro ICP 175 2M IC9 08. A broca também possui, acoplada a seu corpo, o chanfrador Ring DCN
Figura 3 – Microtrinca gerada na pastilha de CBN
170, que utiliza a pastilha de metal duro XOGX 090700-45 DT IC 528. Broca, ponteira, chanfrador e pastilha desta são responsáveis pela furação da base da peça, bem como pelo chanfro de cada furo.
A necessidade de lubrificação durante a furação gerou o estudo e acompanhamento técnico para a eliminar as microtrincas das pastilhas de CBN. Estas ferramentas foram utilizadas nas operações anteriores, que atingiram temperatura de cerca de 1.200oC. No momento da operação de furação, inicia-se a lubrificação em abundância das áreas furadas, utilizando o óleo lubrificante Blaser Blasocut BC 20. Foram gerados respingos de óleo por todo o interior da máquina, que atingiram o magazine de ferramentas e até mesmo as pastilhas de corte. As consequentes microtrincas ocasionaram o lascamento das pastilhas.
Para comprovar a existência das microtrincas, foram realizados ensaios de micrografia no centro de microscopia eletrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), utilizando o microscópio JEOL JSM-6060. Foi possível visualizar nitidamente as microtrincas, como mostrado na figura 3.
A vida útil estimada das ferramentas era de aproximadamente 60 minutos de usinagem. No entanto, a vida útil suportada era de apenas 36 minutos em média. Após constatar-se que a vida das ferramentas era reduzida devido ao choque térmico durante a operação de furação, decidiu-se implantar o sistema MQL Coolant jet - High Pressure System, utilizando o óleo vegetal Vascomill CSF 22, código 2519-01.
A instalação do sistema de lubrificação MQL foi bem-sucedida, pois a máquina era compatível com a adaptação. Após instalar o sistema MQL, continuou-se o processo de usinagem normalmente, com as mesmas velocidades de corte e avanço utilizadas no sistema com lubrificação abundante. Foi monitorado o processo e notou-se que a vida útil das ferramentas passou de 36 para cerca de 70 minutos de usinagem, um acréscimo de aproximadamente 94%.
Resultados e discussão
Após a implantação do sistema MQL e a execução da usinagem das peças, observa-se considerável aumento da vida útil das ferramentas de CBN. Quando se utiliza o sistema de lubrificação abundante, com óleo mineral, as ferramentas apresentam vida útil média de 36 minutos de usinagem, contra média de 70 minutos com MQL e óleo vegetal (tabela 1).
A partir da alteração, as ferramentas de corte passaram a ser descartadas por desgaste da
Figura 3 – Microtrinca gerada na pastilha de CBN
170, que utiliza a pastilha de metal duro XOGX 090700-45 DT IC 528. Broca, ponteira, chanfrador e pastilha desta são responsáveis pela furação da base da peça, bem como pelo chanfro de cada furo.
A necessidade de lubrificação durante a furação gerou o estudo e acompanhamento técnico para a eliminar as microtrincas das pastilhas de CBN. Estas ferramentas foram utilizadas nas operações anteriores, que atingiram temperatura de cerca de 1.200oC. No momento da operação de furação, inicia-se a lubrificação em abundância das áreas furadas, utilizando o óleo lubrificante Blaser Blasocut BC 20. Foram gerados respingos de óleo por todo o interior da máquina, que atingiram o magazine de ferramentas e até mesmo as pastilhas de corte. As consequentes microtrincas ocasionaram o lascamento das pastilhas.
Para comprovar a existência das microtrincas, foram realizados ensaios de micrografia no centro de microscopia eletrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), utilizando o microscópio JEOL JSM-6060. Foi possível visualizar nitidamente as microtrincas, como mostrado na figura 3.
A vida útil estimada das ferramentas era de aproximadamente 60 minutos de usinagem. No entanto, a vida útil suportada era de apenas 36 minutos em média. Após constatar-se que a vida das ferramentas era reduzida devido ao choque térmico durante a operação de furação, decidiu-se implantar o sistema MQL Coolant jet - High Pressure System, utilizando o óleo vegetal Vascomill CSF 22, código 2519-01.
A instalação do sistema de lubrificação MQL foi bem-sucedida, pois a máquina era compatível com a adaptação. Após instalar o sistema MQL, continuou-se o processo de usinagem normalmente, com as mesmas velocidades de corte e avanço utilizadas no sistema com lubrificação abundante. Foi monitorado o processo e notou-se que a vida útil das ferramentas passou de 36 para cerca de 70 minutos de usinagem, um acréscimo de aproximadamente 94%.
Resultados e discussão
Após a implantação do sistema MQL e a execução da usinagem das peças, observa-se considerável aumento da vida útil das ferramentas de CBN. Quando se utiliza o sistema de lubrificação abundante, com óleo mineral, as ferramentas apresentam vida útil média de 36 minutos de usinagem, contra média de 70 minutos com MQL e óleo vegetal (tabela 1).
A partir da alteração, as ferramentas de corte passaram a ser descartadas por desgaste da
Figura 4 – Gasto anual com emulsão x MQL no torneamento de material endurecido
aresta de corte, devido ao aumento médio de 94% na produção, e não mais por trincas ou quebras. E os gastos foram transferidos para reabastecimento do óleo lubrificante e substituição das ferramentas de corte a cada 70 minutos em média. Com o sistema de lubrificação em abundância, os gastos eram direcionados para o óleo lubrificante e reposição das ferramentas de corte a cada 36 minutos em média.
Devido ao acréscimo da vida útil das ferramentas de CBN no processo de torneamento duro com o sistema MQL, houve redução de R$ 47.000,00 no custo anual referente à substituição das ferramentas danificadas, em comparação com processo de lubrificação em abundância, uma economia de 50%.
O preço por litro do óleo utilizado na lubrificação MQL é 60% mais caro do que o litro do óleo usado na lubrificação abundante. Contudo, o consumo anual do óleo utilizado no sistema MQL é 97% menor do que a quantidade de óleo usado no sistema de lubrificação em abundância. A redução de custos anual é de R$ 5.234,40. A comparação de custos pode ser vista na fi gura 4 (pág. 24).
No gráfico não está incluso o valor gasto na aquisição do sistema MQL, cujo investimento retornou ainda no primeiro ano de uso.
Conclusão
Após comparar o sistema de lubrificação MQL em substituição da lubrificação abundante no processo de usinagem de peças complexas utilizando ferramentas de CBN, conclui-se que a mínima quantidade de lubrificação proporciona excelente redução de consumo de óleo, bem como redução de custos e aumento na vida útil das ferramentas.
Devido à pequena quantidade de lubrifi cante utilizada no processo de furação, foram eliminados os respingos de óleo gerados na lubrifi cação abundante, evitando a ocorrência de microtrincas nas ferramentas de CBN. Os benefícios proporcionaram economia de aproximadamente 50% no custo do processo, além de contribuirem para a saúde dos operadores, com um processo limpo e adequado às questões ambientais.
Contudo, o sistema MQL necessita de uma avaliação técnica muito apurada para cada tipo de processo. Muitos estudos estão sendo desenvolvidos e fabricantes de máquinas-ferramenta já o adotaram. E isso representa uma excelente oportunidade para realização de pesquisas na área.
Referências
Callister, J. W.: Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Ed. LTC, Rio de Janeiro, 7a ed., 2008.
Ferraresi, D.: Fundamentos da usinagem dos metais. Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 1977.
Klocke, F.; Eisenblätter, G.: Dry cutting. Anais do Cirp, v. 46, no 2, 1997.
Novaski, O.; Dörr, J.: Usinagem sem refrigeração. Revista Máquinas e Metais, São Paulo, no 399, 1999.
Oikawa, M. H.; Bianchi, E. C.; Destro, R. S.; Sousa, R. M.; Canarim, R. C.; Alves, M. C. S.; Aguiar, P. R.: Cerâmicas avançadas no processo de retifi cação cilíndrica externa de mergulho utilizando a técnica da mínima quantidade de lubrifi cação (MQL) com rebolos diamantados. Revista Matéria, v. 16, no 1, p. 560-573, RJ, 2011.
Pereira, J. C. C.: Determinação de modelos de vida de ferramenta e rugosidade no torneamento do aço ABNT 52100 endurecido utilizando a metodologia de superfície de resposta (DOE). Dissertação entregue à Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, 2006.
Richt, C.: Menos difícil e mais efi ciente. Revista Metalworking World da Sandvik Coromant, Suécia, no 3, p. 20-21, 2007.
Sales, G. T.: Torneamento do aço ASTM 300M endurecido com ferramentas de cerâmica e PCBN com geometria wiper. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, 2004.
Saulo, F. U.; Armine, E. P.: Lubrifi cação – Mecânica. Senai, ES, 1996.
Senai PR: Apostila - processos de fabricação. Curitiba, 2001.
SKF: Soluções de lubrifi cação. Disponível em <http://www.skf.com/portal/skf_lub/home/faq?contentId=875618&lang=pt>acessado em 5 de junho de 2012.
Stemmer, C. E.: Ferramentas de corte. Ed. da UFSC, Série Didática, 2a ed., Florianópolis, 1998.
Valpassos, J. M.; Ramalho, A. M; Bobrovnitchii, G.; Monteiro, S. N.: Estudos preliminares da sinterização do nitreto cúbico de boro empregando ligantes à base de titânio. Tecnologia em Metalurgia e Materiais, São Paulo, v. 4, no 2, p. 12-16, 2007.
Mais Artigos MM
Empresas do setor de usinagem pretendem reduzir os resíduos sólidos e líquidos provenientes de seus processos produtivos como, por exemplo, cavaco, resíduos de lubrifi cantes e borra proveniente do processo de retifi cação, visando alinhar suas operações aos conceitos de sustentabilidade. Foi então feito um estudo de possíveis fontes de óleo na natureza, e também os possíveis aditivos necessários para agregar a esse óleo as propriedades necessárias para a aplicação na usinagem. Foi escolhido o óleo de rícino 100% natural proveniente da mamona e foram feitas algumas misturas envolvendo emulsionantes e bactericidas até ser obtido um fl uido que apresentasse viscosidade adequada e boa capacidade de refrigeração.
23/02/2024
Nova edição do levantamento sobre o parque de máquinas industriais no setor de usinagem mapeou o setor com base em uma amostragem menor em relação a anos anteriores. Mas a análise aponta boa perspectiva de aquisição de máquinas para o próximo ano.
22/02/2024
Os materiais compósitos são amplamente usados na indústria aeronáutica e o processo de furação é essencial para a fixação de componentes e para a garantia da qualidade do produto final. Independentemente do tipo de material furado, a qualidade de um furo é essencial para um encaixe ou ajuste perfeito entre dois componentes mecânicos. O objetivo deste trabalho é estudar uma alternativa para a realização de furos de forma a minimizar danos como a delaminação na sua saída.
22/02/2024